quarta-feira, 22 de junho de 2011

signo de cancer



Este post vai em especial pra minha grande amiga Racquel.

É  primeiro signo de água. Representa o lar, a família, a intimidade e a tradição. É o signo da sensibilidade emocional. Sua frase-chave é: “EU SINTO”.


A Lua é o "planeta" (na linguagem atrológia, a Lua é planeta) que rege as nossas ligações pessoais, no sentido mais amplo, ou seja: nossas emoções. A Lua nos dá maior ou menor capacidade de receber o "feedback" do ambiente em que vivemos - decodificar uma multiplicidade de mensagens, verbalizadas ou não, sobre nossa atuação.

Dessa forma, a Lua rege Câncer, um signo cujo símbolo (a lua crescente) é uma imagem que se reflete, que se completa: o indivíduo não existe sozinho, mas é o que é porque está em contato com outras pessoas, faz parte de um contexto maior - a família, os amigos, a comunidade - onde tem um papel a desempenhar.

Os cancerianos possuem instintos protetores e defensivos bem desenvolvidos, que visam à segurança doméstica e emocional. O caranguejo representa a couraça que oculta sua extrema sensibilidade e timidez, bem como vulnerabilidade física e psicológica. Normalmente, os cancerianos se protegem da possibilidade de mágoa emocional, afastando-se e encontrando segurança na solidão. Sentimentais, pacíficos, acolhedores; as palavras que definem o nativo de Câncer evocam a todo instante a figura materna. A família possui uma importância extraordinária. Goste ou não goste dela, o canceriano não consegue se desligar facilmente da casa ou do que nomeia como lar. Sua linha de pensamento é bem tradicional e ele fará o que estiver ao alcance para manter a harmonia no lar. Protege a si e aos outros e, por isso é ciumento, possessivo, absorvente e tem medo do que pode acontecer se mudar alguma coisa ou se perder a segurança do abrigo. Adora a rotina e não gosta do novo, por isso tem dificuldade para mudar e se adaptar.

É um signo que é difícil de ser vivido (principalmente para o homem, já que câncer também representa o emocional feminino) pois, para se lançar na vida precisa se sentir à vontade, seguro e familiarizado com as situações, o que nem sempre é possível.

Necessitam de um lar e/ou filhos. Só se sentem completos quando podem colocar a família sob sua proteção, fazendo tudo o que for necessário para estabelecer e lhes oferecer segurança. Se eles não possuem família, podem direcionar seu instinto acolhedor a outras pessoas ou coisas, como aos amigos, por exemplo.

São pessoas complexas; às vezes, parecem possuir a força de um gigante, e outras horas, exibem a fraqueza de uma criança. São bem-intencionados, entretanto são inconstantes; num momento são delicados e expansivos e no próximo são melancólicos, introvertidos e distantes. Via de regra, adotam uma postura defensiva antes mesmo de qualquer sinal de perigo. São tão facilmente afetados por influências externas que costumam possuir um humor muito inconstante, que oscila tanto entre a ranzinzice e a solicitude, o carinho e o rancor. Quando não controlam este comportamento, tornam-se insuportáveis. O canceriano é uma criatura tranqüila, quando não está com a "lua virada". Ele manifesta a sua “reação furiosa” quando sente alguma ameaça eminente que coloque em risco aquilo que protege ou seus domínios.

Raramente deixam de atingir seus objetivos. Quando magoados podem se comportar de modo absurdo, sendo incapazes de colaborar, sendo infantis e teimosos. Podem se melindrar com facilidade, ter pena de si pelo menor motivo. Eles devem ter o cuidado para não amar de maneira sufocante.

É difícil penetrar em seus pensamentos e poucas pessoas realmente compreendem como eles se sentem. São conscientes de suas origens, de suas raízes, da genealogia e das tradições familiares. Além disso, são patriotas e possuem boa memória para acontecimentos históricos. Dez anos atrás é como se fosse hoje para eles.

Neste signo, é relevanmte o papel da mãe. Isso não quer dizer que quem nasce sob o signo de Câncer ame mais a sua mãe do que o seu pai, o predomínio de um ou de outro modelo em sua formação não leva em consideração o amor, é antes de mais nada um modo de compreender melhor a nós mesmos.

Quem nasce sob esse signo, vem ao mundo em um momento da maior importância para os personagens femininos da família. É como se essa pessoa fosse uma "tábua de salvação"; como se ela viesse preencher um vazio, uma lacuna na existência de sua mãe.

Este tipo de relação com uma super-mãe interior, excessivamente zelosa, dominadora e às vezes chantagista, muitas vezes tira da pessoa a possibilidade de ter um contato mais afetivo com o pai, com o aspecto masculino da vida, o que pode gerar alguma dificuldade de expansão, de ocupar espaço na sociedade e, particularmente para as mulheres definir um modelo adequado e não fantasioso de homem.

Devido a sua poderosa imaginação, é imperativo que evitem quaisquer pensamentos sobre doenças. Também precisam desenvolver a coragem para dizer sim e não no momento adequado e controlar suas tendências à melancolia, à intolerância, à timidez e à emotividade excessiva. O grau de vitalidade e energia criativa depende do seu estado de espírito.

Os cancerianos são mestres na arte da “resistência passiva”, tornando-os inacessíveis. Buscam a auto-satisfação e podem ser muito egoístas. Com delicadeza, os cancerianos podem ser facilmente guiados, pois são compreensivos; se forçados, tornam-se inflexíveis.

Eles não gostam que lhes digam como fazer as coisas; precisam realizar as tarefas por si mesmos. Quando trabalham numa área que exija ou incentive sua responsabilidade, são pontuais e eficientes, desejosos de conduzir as coisas até uma conclusão bem-sucedida.

Os cancerianos desejam a tutela absoluta daqueles que amam. Muitas vezes o ressentimento pode torná-los inimigos cruéis, mas eles jamais deixam de amar. Podemos dizer que o amor dos nativos jamais acaba. Possuem o amor maternal que revela algumas complexidades desse signo. É o amor de uma mãe que continua a amar seus filhos mesmo que eles a maltratem, tão grande o instinto protetor, maternal e cuidadoso do signo. Eles precisam proteger e se sentir protegidos. Conseguem a força por meio do desenvolvimento dos outros, da sensibilidade, do cuidado com os outros.

domingo, 19 de junho de 2011

inverno

Está chegando o inverno. A minha estação do ano predileta. Infelizmnete eu não moro mais na Europa, onde o inverno é realmente lindo. Mas já que moro no Brasil, tenho que me contentar com esse friozinho meia boca que faz por aqui...rsss

Poema da minha amiga Solange Liz sobre o inverno:



Este clima mais frio de INVERNO!!!

Traz com o vento lembranças

Faz com que o tempo estacione

Parece mesmo que tudo acontece

mais devagar.

Que o mundo quer parar,

pra sentir o frio chegar.

A brisa da madrugada que corta a pele

Um agasalho e outro, um par de luvas

Um cachecol, meu caderninho,

Uma caneta,

a bela paisagem das folhas

caindo da copa das arvorés

A grama coberta por gotas geladas

Sorvete? Talvez...SEI LÁ...

As crianças correndo pra lá e

pra cá tentando esquentar

E nos dois aqui fugindo do barulho

Para poder ouvir o frio chegar

Será que você consegue ouvir

Já posso ouvir o zzzzzz do vento

Ou será meu pensamento?







sexta-feira, 17 de junho de 2011

deusa Mater Matuta



Mater Matuta era na mitologia romana a deusa da aurora.

A tradição romana identificava-a com Ino-Leucótea, que teria chegado a Roma após sua tentativa de suicídio, sendo levada, com Melicertes, até a foz do Tibre por Panopeia e suas cem irmãs, ao reino dos árcades, cujo rei era Evandro. Quando a deusa chegou à região de Roma encontrou-se com Bacantes que celebravam os ritos dionisíacos no bosque de Estímula. Estas, instigadas por Juno, tentam atacá-la, mas graças à pronta intervenção de Hércules a deusa liberta-se da ameaça. Hércules coloca-a então à confiança de Carmenta, que lhe comunica que será alvo de culto em Roma junto com o seu filho, com os nomes de Matuta e [Portuno]].

Esta deusa era honrada com uma festa que tinha lugar no dia 11 de Junho (Matralia). Participavam nesta festa mulheres casadas uma única vez com marido ainda vivo. O templo da Mater Matuta localizava-se no Forum Boarium, perto do porto de Roma.

terça-feira, 14 de junho de 2011

deusa Hera



Hera, a Grande Deusa




Hera: um nome; diversas interpretações. Para muitos, Hera é a ciumenta e vingativa irmã esposa de Zeus, o todo-poderoso deus do Olimpo. Essa imagem estereotipada, contudo, oculta uma outra visão; na verdade, Hera é uma das mais grandiosas deidades femininas: muito, muito antiga, as origens de seus cultos se perdem na noite dos tempos, recuando ao menos até 10.000 a.C.

Suas raízes remontam à Deusa Mãe do Neolítico, associada à vida, à morte e à regeneração, temas que fazem dela mais uma representação perfeita da Grande Deusa em sua típica triplicidade. Originária provavelmente de Creta, Hera possui muitos elementos em comum com Cibele, a conhecida e adorada deusa da Anatólia cujo culto atravessou muitos séculos.

Freqüentemente, Hera é representada na companhia de leões, serpentes e aves aquáticas. Na Ilíada, ela é chamada de "Rainha dos Céus”, e também de "Hera do Trono de Ouro”. Outro nome que costuma ser associado à Hera é "a deusa dos braços brancos”.

De todas as Deusas gregas, Hera é a única que realmente apresenta traços de soberania. Ela é a Deusa do Matrimônio - não da beleza ou da atração sexual, ou ainda da maternidade, mas da união como um princípio. Como regente do casamento, é Hera que dá validade e importância a essa união. Hera é também a protetora das mulheres e de todas as formas femininas da vida.

Na Grécia, Hera era vista principalmente como a Deusa da Lua.

O mês era dividido em três fases, a saber: o crescente, a plenitude e o minguar da lua. Por vezes, Hera era representada como a Deusa Tríplice, nas formas de Donzela ou Virgem, A Plena ou mãe, e a Viúva, ou a Separada. Hera, portanto, representa o próprio ciclo da mulher em todo o seu poder e totalidade.

Ademais, Hera é o Princípio Feminino. É também uma díade mãe-filha, pois Hera e sua filha Hebe formam um todo, assim como Deméter e Perséfone.

Na iconografia, seus símbolos são a romã e uma flor em forma de estrela. Tais flores eram trançadas em guirlandas e usadas para adornar seus bustos e estátuas. Assim como Cibele, Hera trazia nas mãos a romã.

Um lindo diadema de ouro na forma de folhas e frutos de murta foi encontrado nas proximidades de seu templo em Crotona, mais uma associação.

Mas, a mais simbólica e profunda associação de Hera com o reino vegetal é a espiga de trigo, conhecida como “a flor de Hera”.

Um de seus epítetos, Hera "dos Olhos de Vaca", não deixa dúvidas quanto à sua associação com o gado. Bois e vacas eram-lhe sagrados, até porque seus chifres se assemelham à lua crescente.

Como Rainha do Céu e da Terra, ela traz semelhanças com a deusa egípcia Hathor. A Via Láctea era conhecida, simplesmente, como "a Deusa".

Na mitologia grega, Hera é, sem dúvida, a mais elevada das Deusas. Hera é mais conhecida como irmã e esposa de Zeus, mas tal associação é muito posterior. A mitologia mais antiga apresenta elementos que comprovam que a Hera original era independente e não possuía marido. Posteriormente, é possível que tenha desposado Dioniso ou Heracles, que descem ao Mundo Inferior na Lua Nova para resgatá-la, trazendo-a na forma da Lua Crescente. O nome Heracles significa simplesmente "Glória a Hera”. Por sua associação solar, Heracles juntamente com Hera, representa a antiga imagem do filho-amante da deusa, e sua união é a união do sol e da lua quando esta se encontra em sua fase cheia.

Através de seus truques, Zeus leva Hera a adormecer, e Hermes põe Heracles ainda bebê em seu seio. Ele a morde e, ao despertar, Hera o empurra para longe; o leite que jorra de seu seio espalha-se nos céus, formando a Via Láctea.

Em seus locais sagrados, Hera era cultuada por dezesseis mulheres. Após seu 'retorno' do Mundo Inferior, elas banhavam sua estátua numa nascente sagrada, restaurando assim sua virgindade - uma cerimônia que ocorria anualmente, antes da lua nova.

O grande ritual do casamento entre Hera e Zeus ocorria no período da lua cheia, celebrando a união da lua e do sol. Irmão e irmã; marido e mulher: o Hieros gamos, o 'casamento sagrado', uma tradição mantida de uma era anterior.

Num nível mais profundo e ancestral, o casamento entre Hera e Zeus pode ser visto como a relação entre os dois grandes arquétipos da vida que só podem ser representados por um rei e uma rainha, ou um Deus e uma Deusa. Seu casamento regenera o universo, numa união criativa retratada no hieros gamos entre Hera e Zeus. Este sentimento era provavelmente compartilhado por todos os participantes de seus ritos, os quais celebravam seus próprios matrimônios no mesmo período do casamento entre a Rainha da Vida e o Senhor da Vida; um casamento que unia cosmicamente os dois grandes aspectos da vida.

Posteriormente, esses aspectos passam a ser vistos como a terra e o céu, sendo a terra representada pela deusa e o céu pelo deus. Contudo, por princípio, ambos estão muito além de suas representações. Para se ter uma noção mais correta da profundidade dessa união, é necessário conhecer a grande união abordada na mística tradição judaica da Kabala.

Mitologicamente, a Terra gerou a grande árvore de maçãs douradas das Hespérides em homenagem ao casamento entre Hera e Zeus; contudo, acredito que essa árvore fora outrora sagrada a Hera, e possivelmente as 'maçãs douradas' eram, na verdade, romãs. Para mais detalhes, sobre sua maravilhosa união, recomendo a leitura do 14o livro da Ilíada.

Templos gigantescos foram erguidos em sua honra em Samos e no sul da Itália, além de outras localidades. Hera era cultuada em sua forma humana como uma manifestação da lua. Seu templo principal, porém, ficava na planície de Argos: o Heraion. Reconstruído três vezes, o primeiro Heraion foi erguido por volta de 1000 a.C., nas fraldas do Monte Euboia, num amplo terraço de frente para a grande planície do Argos. Uma vez por ano, durante uma lua cheia, tinha lugar a procissão ritual de Hera, que passava pelas cidades do Argos: Micenas, Tiryns, Argos, Midea. Para os gregos de então, o Heraion possuía a mesma importância que o Templo de Jerusalém possui para o povo de Israel: ele era "o" templo, um santuário para toda a terra. O mais antigo dos templos possuía enormes alicerces, os quais ainda podem ser vistos.

Voltando à mitologia, lemos que Zeus assume a forma de um cuco, abrigando-se no colo de Hera durante uma tempestade. Com pena do pequeno pássaro, ela o cobriu com sua túnica. Por conta disso, o cuco figura na ponta de seu cetro e também é esculpido em seus templos. A lenda mostra claramente como Zeus não passa de um intruso nos domínios matriarcais de Hera. Através do simbolismo do cuco, Zeus passa a integrar a lenda do culto a Hera.

Trata-se de um culto bastante místico, cujo símbolo era a romã. Hera era cultuada como uma divindade luminosa, que se manifestava para as pessoas. Seus seguidores não lhe dirigiam pedidos, e ela provavelmente era cultuada como o princípio regenerador da vida, regente do Mundo Inferior, da cúpula celeste e da terra. "Se não conseguir demover os deuses do alto, volto-me para o Mundo Inferior", diz Juno na Eneida. Tais palavras, porém, ecoam uma imagem mais antiga da Grande Deusa. A romã de Hera passou para Perséfone.

Seus devotos entoavam-lhe canções, e sem dúvida eles eram capazes de "vê-la"; afinal, falamos de uma época em que a experiência visionária ainda era aceita.

O mais velho de todos os seus templos ficava em Olímpia, e é anterior ao ano 1000 a.C. - muito mais antigo do que o templo de Zeus. Ali, Hera regia os torneios, onde as mulheres corriam tão bem quanto os homens. As corridas entre as mulheres eram divididas em três categorias - cada uma de acordo com a idade. (seria esta uma referência à triplicidade Donzela-Mãe-Anciã?) Os torneios ocorriam no dia seguinte à lua cheia.

No interior do templo de Olímpia, uma estátua apresenta Hera sentada em seu trono, a Rainha dos Céus. Ao seu lado, Zeus está armado como um guerreiro, mostrando claramente que ele é quem fora escolhido como o favorito da deusa, e não o contrário.Através de Hera, as mulheres eram enaltecidas e os homens desenvolviam sua consciência do feminino.

Se Olímpia é seu mais velho templo, o maior era o de Samos. O primeiro altar possuía 32 metros quadrados; anos depois, foi construído outro muito maior, com 120 x 54m, decorado com um friso por toda a sua volta, como no templo de Pergamon.

Em termos de locais sagrados, a Ilha de Euboea era-lhe dedicada, e templos enormes foram-lhe erguidos na Beócia, na Sicília, e em Paestum, na Itália, onde existia uma rede de templos que se assemelhava a uma cidade a ela dedicada. Aqui, Hera era a Deusa do Mundo Inferior, além de ser Rainha dos Céus. Como a lua crescente, Hera ressurgia dos mortos; portanto, era ela quem restaurava a vida aos mortos. Seu templo em Crotona, no sudeste da Itália, fornecia um elo de ligação entre a planície de Argos e Paestum. Atualmente, uma solitária coluna é tudo o que restou desse outrora grandioso templo.

Posteriormente, através de Homero, Hera passa a ser vista como a esposa ciumenta e aborrecida de Zeus, sempre tentando recuperar seu poder perdido, manipulando por trás de um casamento infeliz com um marido patriarcal. Isto ecoa a antiga voz da deusa, que tenta encontrar seu papel no novo mundo patriarcal. Reflete também a completa submissão das esposas gregas diante de seus maridos. Ela se vinga de Zeus em suas amantes, e também nos frutos dessas uniões - uma paródia da esposa rejeitada, ciumenta, manipuladora. Por sua parte, Zeus se mostra constantemente infiel, provocando-a e ameaçando-a: "Nem com você, nem com tua ira eu me importo”. Dessa união, surgem dois filhos: Hefestos, o aleijado. E Ares, deusa da guerra e da discórdia.

Na Ilíada, percebemos a necessidade do macho imaturo em difamar e satirizar as mulheres poderosas e a antiga ordem social matriarcal; a necessidade de negar às mulheres seu grande poder e sua profunda relação com a vida. Em Homero, Hera então é reduzida a uma figura risível, ciumenta e vingativa, num contexto que retrata uma cultura legada à guerra, ao sacrifício humano e à glória.

Zeus, por sua vez, encaixa-se no papel arquetípico do 'Don Juan', é a imagem do macho fálico que passa a dominar a cultura grega.

Agora, Hera não passa de uma deusa conquistada e subjugada, oriunda de uma ordem mais antiga. Zeus surge de uma cultura invasora, que cultuava deuses do céu e que chegou ao Mediterrâneo, vinda do norte, impondo-se sobre as culturas anteriores que ali existiam: a invasão dórica.

Num nível mais profundo, os problemas de relacionamento entre Hera e Zeus simbolizam a dificuldade em se unir as tradições Lunar e Solar na mente humana, pois devemos descobrir como elas podem coexistir e frutificar. Trata-se de dois tipos diferentes de consciência: a Solar: heróica, com sua abordagem linear, lutando pela supremacia e pela perfeição; e a Lunar: cíclica, em busca da harmonia do relacionamento, da conexão, da integração ou da síntese, da totalidade.

Por aí, podemos perceber o quanto temos a aprender com Hera.

"O medo de não ser páreo para a maturidade feminina é a principal causa da dominação e sujeição patriarcal da mulher".



quinta-feira, 9 de junho de 2011

mês de junho

Junho:
mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;




Deusa Juno. Mitologia. Romana. Nessa época acreditava-se que a borboleta se tornava sagrada, quem consegue avistá-la, atrairá boa sorte.



1-2 de junho - Em Roma, Dia de Carna, deusa da sobrevivência física, das portas e fechaduras. O festival de Carna, a deusa romana dos órgãos do corpo. Syn, a deusa nórdica da inclusão e exclusão, é semelhante.

- Dia das Ninfas dos Bosques, festas das Crianças, Deusa Nabica - Ibéria.

- Festival da Ninfa do Carvalho - Paganismo.



2 de junho - O Shapatu, ou Sabbat, de Ishtar na Babilônia. Deusa Isthar - Assíria.



3 de Junho: O festival de Bellona, a deusa romana da guerra.

- Festival dos Cataclismos - Ilha de Chipre.



6 de junho - Bendídia de Bendis, deusa lunar da Trácia.

- Na Grécia, bolos eram deixados em encruzilhadas como oferenda a Ártemis.



7 de Junho - Vestalia - Roma.

9 de Junho: Vestalia, o festival de Vesta, a deusa romana do coração.



10 de Junho - Inicio do mês de Duir - Druidismo.



11 de Junho: Matralia, o festival de Mater Matuta, antiga deusa italiana da alvorada.



12 de Junho - Dia de Zeus - Grécia. Politeísmo.



13 de Junho - Homenagem a Gerald Gardner - Wicca Gardneriana.



14 de junho - Aniversário das Musas

- Quinquatrus Menor, Festival Deusa Minerva - Roma.



16 de junho - Noite de Lágrima, Festa das Águas do Nilo, no Egito, celebrando a deusa Ísis e seus lamentos.

- Honras a Eurydice - Grécia.



17 de junho - Em Roma, Ludi Piscatari, ou festival dos pescadores.

- Festival do Dragão dos Barcos, solar - China.



18 de Junho - Dia de Hera, dia das Mulheres - Roma.



19 de Junho - Dia de Cerridween - Paganismo.



20 de Junho - Sabbat Solstício Verão - Wicca, Paganismo.

21 de junho - Solstício de Verão (Hemisfério Norte)/Inverno (H.Sul) - Solstício Litha, Festejos de Verão - Paganismo.

- Na Inglaterra, Dia de Cerridwen e seu caldeirão.

- Na Irlanda, dia dedicado à deusa fada Aine de Knockaine.

- Dia de Todas as Heras, ou mulheres Sábias.

- Dia do Homem Verde na Europa.



22 de Junho - Dia de Cu Chulainn - Druidismo.



23 de Junho - Noite das Feiticeiras - Ibéria.

- Fors Fortuna, festejos a Deusa Fortuna - Roma.



24 de junho - Dia das Lanternas em Sais, no Egito, uma celebração a Ísis e Neith.

No antigo Egito, as sacerdotisas de Ísis desciam ao templo carregando lanternas, simbolizando o momento em que a deusa chamou a Lua para restaurar a vida de seu amado Osíris. Use este antigo ritual egípicio para reacender a chama de um velho amor. Com uma vela na mão, chame a Lua e peça o mesmo brilho renovador pelo qual Ísis um dia esperou.



- O festival de Fata, a deusa romana do destino e da chance.

- Dia de São João.



25 de junho - Na Índia, Teej, um festival para mulheres e garotas em honra a Parvati.



26 de Junho - Salavi - Xamanismo.

- Juninas - Ibéria.



27 de junho - Na Grécia, a Arretophorria, um festival de ninfas em honra à Donzela e às deusas Amazonas.

- Dança do Sol - Xamanismo Norte-americano.



28 de Junho - Dia da Deusa Hemera - Grécia.



29 de Junho - Papa Legba - Voodu.



30 de Junho - Dia de Aestas, Deusa do Grão - Roma, Europa.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

workshop Sedução

Estarei ministrando o workshop Sedução na CASA ABERTA, na rua Sete, 263.
turmas:
dia 7 as 19:00
dia 8 as 19:00
dia 11 as 15:00
investimento: 40,00

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Striptease
Dicas de sedução

Contatos:
Stael: 30269790
Cínthya: 99289996

www.fotolog.com/praseduzir

quarta-feira, 1 de junho de 2011

signo de gêmeos

Simbologia de Gemeos 3º Signo do Zodíaco - 22 de Maio a 21 de Junho
Príncipio: Ativo

Dia: Quarta feira

Elemento: Ar, Mutável

Pedra: Ágata

Parte do corpo: Mãos, braços e pulmões

Metal: Platina

Estação do ano: Fim do Outono (Hemisf. Sul)

Côr: Amarela

Planeta Regente: Mercúrio

Incensos: Alecrim e jasmim

Gemeos: O dom do Conhecimento

Comportamento Geral :

Nos distinguimos dos outros sêres vivos porque também somos criadores.

Temos a centelha da vida, temos o corpo material e somos dotados de uma mente que busca compreender e associar.

Em vários dos mitos antigos, sugere-se que a humanidade perdeu o direito ao paraíso porque roubou do fruto do conhecimento. O conhecimento que nos aproxima da divindade.



Gêmeos representa a essência do mental: sua maior característica é a curiosidade, a comunicabilidade e a irrequietude.

É a agilidade tanto física quanto de pensamento. Mercúrio, o planeta regente do signo, é apresentado na mitologia com asas nos pés.

Gêmeos é o eterno jovial, brincalhão . Sempre buscando por novidades e por diversificar seu leque de relacionamentos.
Sua mente ativa parece nunca repousar e por causa disto tende a ser muito dispersivo.
Está sempre atento a algum acontecimento que não pode lhe escapar. É difícil prender a atenção de um geminiano.
Tanta agilidade faz com que dentro de cada geminiano existam sempre duas pessoas. É a sua dualidade.
É um diplomata de carteirinha. Tem boa intuição e sabe agir com malícia, astúcia e convicção.
Sabe ser muito humano e acolhedor.
Se você for dar uma reunião ou uma festa, não deixe de convidar um típico geminiano:
eles têm o dom de animar, alegrar e transformar ambientes sem graça em animadíssimos eventos sociais.

O signo de Gemeos e a Amizade
Quanto maior o número de amigos - melhor.
Esta é possívelmente sua frase predileta.
Uma de suas características é falar não somente com as palavras, mas com as mãos, os braços e até através da representação corporal.
Pela sua vivacidade e extroversão Gêmeos atrai as pessoas com facilidade.
Gostam de pessoas empreendedoras , dinâmicas e descompromissadas.
Aliás, compromissos rígidos não são o seu forte e pontualidade, menos ainda.
Necessitam de variedade e de novas emoções em suas amizades.
Um diversificado círculo social é para Gêmeos - como que um alimento da alma..


O signo de Gemeos e o Amor
Aaaah - o doce cantar da sedução.
Este é um dos pontos fortes do Geminiano.
São os magos das palavras doces, saberão dizer exatamente aquilo que os outros precisam ouvir.
No amor buscam pelo encanto esperando também serem encantados. Gostam do belo e do requintado.



Casamento, para Gêmeos, representa uma união espiritual, onde, deve reinar sobretudo o respeito à independência e à sua liberdade de expressão.



Esse post é em especial e com muito carinho para os meus amigos Dan e Fernando.