Embora todas as coisas contenham, de alguma forma, os quatro elementos, cada uma delas é associada com mais ênfase á algum elemento único, pela maior ligação que possui com esse elemento ou seu contexto energético. Por exemplo: As maioria das ervas são associadas mais ao elemento terra, porém haverá ervas específicas que são associadas à outros elementos. Mas o simbolismo geral e padrão é que as coisas que provém da terra são associadas à este elemento. E o mesmo se atribui aos demais elementos.
É importante ter em mente essas correspondências para desenvolver um trabalho mágico instintivo e assertivo sobre o tipo de energias que se está lidando. Quando os itens não são diretamente ligados à Natureza, a associação com os quatro elementos pode se tornar um pouco mais subjetiva, variando de pessoa pra pessoa, mas a associação deve ser feita. Por exemplo: quando você pensa em um livro, este item lhe parece associado a qual elemento? Alguns diriam que por se tratar de um objeto físico criado pelo homem, poderia ser o elemento terra, de onde a materialidade reina. Outros diriam que poderia ser o quinto elemento, em razão da consciência, do espírito e da expressão ‘invisível’ que está no conhecimento ou na sabedoria, o plano mental, etc. Essa associação de elementos com coisas que não são diretamente naturais deve ser feita seguindo o seu inconsciente, sua percepção mais automática sobre aquilo. Faça você a conexão para descobrir o elemento associado à estes itens.
Já nos itens de origem natural, ou com efeitos claramente associados à eventos ou fenômenos naturais, temos definições mais claras sobre seus elementos. Por exemplo: pedras e ervas associadas com o elemento terra, velas associadas com o elemento fogo, óleos associados com o elemento água, incensos associados com o elemento ar, etc.
Além disso é importante ter uma gama de interpretações sobre o que cada elemento representa no dia-a-dia, na natureza, nos rituais mágicos, nos sentimentos, nas características humanas, nos fenômenos e situações da vida, pois é disso que parte toda a percepção de religiões que lidam com esse simbolismo para sua estrutura de conceitos e práticas.
TERRA: este elemento, representado por um triângulo com a ponta pra baixo com um traço na base mais larga, está associado à tudo que tem contato, origem ou contexto com a terra. Neste elemento associamos as plantas, a fertilidade, as plantações, o útero, a feminilidade, a gestação, as pedras, os elementais, espíritos ou entidades que cuidam do reino vegetal e mineral.
FOGO: este elemento, representado por um triângulo com a ponta pra cima, está associado com a masculinidade, o falo, o calor, o dia, a força, a criação, a transmutação, purificação, as velas, fogueiras, raios, luzes, sendo também símbolos de esperança, crescimento, prosperidade, vigor, entusiasmo, paixão, sexualidade. Atribui-se à este elemento, por exemplo, as salamandras e outros elementais, espíritos ou entidades do fogo.
ÁGUA: este elemento, representado por um triângulo com a ponta pra baixo, está associado as emoções, ao plano dos sentimentos, como também com as sensações, o afeto materno, a limpeza, a pureza, a introspecção, e o fluxo de energias. Estão associados à este elemento, os mares, oceanos, rios, os óleos, diversas bebidas e até mesmo os fluídos corporais como sangue, sêmen e lágrima. Elementais como sereias, ondinas ou outras entidades, espíritos ou energias associados à estes reinos também são vinculados ao elemento água, tal como os seres aquáticos do plano físico, como peixes, baleias, etc.
AR: este elemento, representado por um triângulo com a ponta pra cima com um traço na base mais larga, está associado às coisas mais sutis como o vento, a fumaça, os incensos, as brisas, o toque, as sensações, as energias, o invisível e até mesmo o espiritual de alguma forma.
ÉTER: também interpretado como espírito, este elemento, representado muitas vezes por um círculo, está associado com a fusão de todos os quatro elementos (terra, fogo, água e ar), e também com o espírito humano, a consciência, os planos sutis, a evolução, o controle mágico, o domínio sobre os quatro elementos, domínio sobre a natureza e o domínio sobre si mesmo. Inclusive o próprio pentagrama, por ter essa associação com cada elemento, é símbolo desse controle ao qual o elemento éter está atrelado.
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