sexta-feira, 6 de maio de 2011

união estável pra os gays

 O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou na quinta-feira por unanimidade o reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo, o que coloca o Brasil num grupo de países que já tomaram decisões semelhantes.

Dos 11 ministros da mais alta Corte do país, dez votaram a favor, incluindo o relator Carlos Ayres Britto. Apenas o ministro Antonio Dias Toffoli se declarou impedido de votar porque atuou em uma das ações julgadas quando foi advogado-geral da União.

Os magistrados começaram na quarta-feira o julgamento de duas ações em sessão conjunta.

Uma delas foi protocolada pela Procuradoria-Geral da República, que busca o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. A ação também pede que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis sejam estendidos aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo.

A outra ação, apresentada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, alega que o não reconhecimento da união homoafetiva contraria preceitos fundamentais como igualdade, liberdade e o princípio da dignidade da pessoa humana, todos da Constituição Federal.

Com esse argumento, a ação pede que o STF aplique o regime jurídico das uniões estáveis, previsto no Código Civil, às uniões homoafetivas de funcionários públicos civis do Rio de Janeiro.

O que está em discussão no Brasil é o reconhecimento da união estável entre homossexuais, e não o casamento, como já ocorreu em outros países.

Em julho de 2010, a Argentina se tornou a primeira nação latino-americana a autorizar homossexuais a se casarem e adotarem filhos, desafiando a oposição católica para engrossar as fileiras dos poucos países, em sua maioria europeus, que já contam com leis semelhantes.

Apenas alguns poucos países autorizam o casamento de pessoas do mesmo sexo, entre eles Holanda, Suécia, Portugal, Espanha e Canadá. Nos Estados Unidos, os homossexuais podem se casar apenas em cinco Estados e na capital Washington.

Em dezembro, uma lei aprovada pelos legisladores da Cidade do México concedeu aos homossexuais da cidade os mesmos direitos de casamento e adoção de filhos que os heterossexuais. O Uruguai autoriza casais homossexuais a adotar filhos, mas não a se casar.

(Por Bruno Marfinati)




Até que enfim o Brasil anda para frente. Já não sem tempo.
Claro que o casamento entre homossexuais vai demorar horrores por conta da hipocrisia religiosa.
Mas quem sabe um dia eu possa colocar aqui um post toda feliz comentando sobre a liberação do casamento gay no Brasil...





4 comentários:

  1. ARRAZOU!!!!! Já posso procurar um cartório??? Mas quero poder ter a igreja tb. Era o sonho de mamae!!!kkkkkkkkkkkkkk

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  2. Pode sim Dan, mas eu quero ser a daminha de honra...rsss, quero fazer que nem a Pipa (irmã da Kate) e segurar a calda do seu vestido de noiva..rssss

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  3. Mais estamos mas perto do que nunca.
    Em-breve nos homossexuais poderemos
    ter nossos direito, como todos cidadâo
    Brasileiro!
    Pois nós só pedimos, oque é nosso
    por direito. "Só queremos ser Felis"
    JA MAIS VOMOS DESISTIR
    VIVA A DIVERSIDADE!

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    1. sim, vcs tem todo o direito do mundo e um dia essa sociedade preconceituosa vai ter que aceitar, bjssss

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