Pagão:
É um termo preconceituoso que a Igreja criou para falar de todos os romanos que ainda permaneciam fiéis à antiga religião. Como estes romanos eram do campo, receberam o nome de pagãos, pois esta palavra significa "habitante do campo".
Esse termo , pagão, não nos ofende de forma alguma e nós mesmos nos denominamos assim.
Incluem-se neste conceito as religiões do antigo Egito, do mundo greco-romano da Antiguidade Clássica, a antiga religião dos celtas (Druidismo), a religião Norse ou mitologia nórdica, Mitraísmo, bem como as religiões das populações Nativo-americanos e Africanos como a religião Asteca, Indígena (xamanismo) e afro-brasileiras (como Umbanda, candomblé e etc.)
Há quem diga que a Umbanda não é Pagã, pois acredita em Jesus cristo, e portanto é Cristã, mas, para os Cristãos, acreditar em jesus ou louvá-lo, não é o suficiente, tem que seguir a Bíblia, e na mesma, qualquer tipo de contato com espíritos, que não seja o espirito santo, é inaceitável e considerado Bruxaria.
Esse termo , pagão, não nos ofende de forma alguma e nós mesmos nos denominamos assim.
Incluem-se neste conceito as religiões do antigo Egito, do mundo greco-romano da Antiguidade Clássica, a antiga religião dos celtas (Druidismo), a religião Norse ou mitologia nórdica, Mitraísmo, bem como as religiões das populações Nativo-americanos e Africanos como a religião Asteca, Indígena (xamanismo) e afro-brasileiras (como Umbanda, candomblé e etc.)
Há quem diga que a Umbanda não é Pagã, pois acredita em Jesus cristo, e portanto é Cristã, mas, para os Cristãos, acreditar em jesus ou louvá-lo, não é o suficiente, tem que seguir a Bíblia, e na mesma, qualquer tipo de contato com espíritos, que não seja o espirito santo, é inaceitável e considerado Bruxaria.
Dos pontos comuns a todas as sociedades da Cultura Pagã, surgem as características das religiões pagãs, ou seja, dos esquemas que dão forma e concretude à espiritualidade pagã. Talvez possamos listar, com pouca margem de erros, as seguintes:
Talvez a principal característica da religiosidade pagã seja a radical imanência divina, ou seja, a divindade se encontra na própria Natureza (o que inclui os humanos), manifestando-se através dos seus fenômenos.
A ausência da noção de pecado, inferno e mal absoluto. Como a relação com os deuses é sempre pessoal e directa, a ideia de uma afronta à divindade é tratada também pessoalmente, ou seja, entre o cidadão e a Divindade ofendida. Assim, sem noção de pecado, também não há noção de santidade ou do profano.
Talvez a principal característica da religiosidade pagã seja a radical imanência divina, ou seja, a divindade se encontra na própria Natureza (o que inclui os humanos), manifestando-se através dos seus fenômenos.
A ausência da noção de pecado, inferno e mal absoluto. Como a relação com os deuses é sempre pessoal e directa, a ideia de uma afronta à divindade é tratada também pessoalmente, ou seja, entre o cidadão e a Divindade ofendida. Assim, sem noção de pecado, também não há noção de santidade ou do profano.
A sacralidade da Terra também levou à ausência de templos, o que, no entanto, não impede a noção de Sítios Sagrados, em geral bosques, poços ou montanhas. Templos Pagãos são um desenvolvimento muito posterior
A imanência dos deuses e a ideologia da ancestralidade divina, confere à divindade características antropomórficas e as relações tendem a ser estreitadas ao longo da vivência religiosa.
O calendário religioso se confunde com o calendário sazonal e agrícola, o que lhe confere um carácter de fertilidade. Portanto, as festividades acontecem nos momentos de mudança e auge de ciclos naturais.
Essas relações pessoais humanos/deuses, leva à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas, havendo, pois, uma grande liberdade de culto: cada cidadão tem liberdade de cultuar dos Deuses em sua casa, da forma que desejarem.
Basicamente, é uma religiosidade doméstica ou de pequenos grupos com laços de sangue ou de compromisso. No entanto, os Grandes
Festivais são sempre rituais comunitários, pois comprometem todos os membros da comunidade.
O calendário religioso se confunde com o calendário sazonal e agrícola, o que lhe confere um carácter de fertilidade. Portanto, as festividades acontecem nos momentos de mudança e auge de ciclos naturais.
Essas relações pessoais humanos/deuses, leva à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas, havendo, pois, uma grande liberdade de culto: cada cidadão tem liberdade de cultuar dos Deuses em sua casa, da forma que desejarem.
Basicamente, é uma religiosidade doméstica ou de pequenos grupos com laços de sangue ou de compromisso. No entanto, os Grandes
Festivais são sempre rituais comunitários, pois comprometem todos os membros da comunidade.
A imanência dos deuses e a ideologia da ancestralidade divina, confere à divindade características antropomórficas e as relações tendem a ser estreitadas ao longo da vivência religiosa.
O calendário religioso se confunde com o calendário sazonal e agrícola, o que lhe confere um carácter de fertilidade. Portanto, as festividades acontecem nos momentos de mudança e auge de ciclos naturais.
Essas relações pessoais humanos/deuses, leva à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas, havendo, pois, uma grande liberdade de culto: cada cidadão tem liberdade de cultuar dos Deuses em sua casa, da forma que desejarem
O calendário religioso se confunde com o calendário sazonal e agrícola, o que lhe confere um carácter de fertilidade. Portanto, as festividades acontecem nos momentos de mudança e auge de ciclos naturais.
Essas relações pessoais humanos/deuses, leva à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas, havendo, pois, uma grande liberdade de culto: cada cidadão tem liberdade de cultuar dos Deuses em sua casa, da forma que desejarem
Basicamente, é uma religiosidade doméstica ou de pequenos grupos com laços de sangue ou de compromisso. No entanto, os Grandes
Festivais são sempre rituais comunitários, pois comprometem todos os membros da comunidade.
A relação mágica com a Natureza obviamente se traduz numa
religiosidade mágica, isto é, a espiritualidade pode ser atingida pela manipulação da carne e dos elementos, através do corpo e da manipulação da natureza, os chamados "feitiços".
A divindade sendo representada no mundo terreno torna as religiões pagãs em religiões de menor conflito interior, ou seja, que não pregam a necessidade de se dominar ou conter impulsos ou pulsões naturais, mas deixá-las fluir livremente, sem culpa. Por isso, também são religiões intuitivas, corporais e emocionais. Em geral, os pagãos valorizam mais a vivência da religiosidade pelo corpo, com ausência da noção metafísica platônico-socrática e judaico-cristã de corpo x espírito.
Festivais são sempre rituais comunitários, pois comprometem todos os membros da comunidade.
A relação mágica com a Natureza obviamente se traduz numa
religiosidade mágica, isto é, a espiritualidade pode ser atingida pela manipulação da carne e dos elementos, através do corpo e da manipulação da natureza, os chamados "feitiços".
A divindade sendo representada no mundo terreno torna as religiões pagãs em religiões de menor conflito interior, ou seja, que não pregam a necessidade de se dominar ou conter impulsos ou pulsões naturais, mas deixá-las fluir livremente, sem culpa. Por isso, também são religiões intuitivas, corporais e emocionais. Em geral, os pagãos valorizam mais a vivência da religiosidade pelo corpo, com ausência da noção metafísica platônico-socrática e judaico-cristã de corpo x espírito.
O respeito aos ancestrais e o tradicionalismo que isso implica, faz das religiões pagãs uma experiência de continuidade do egrégor ancestral, ou seja, a repetição dos mesmos ritos, na mesma época, cria a união mística com todos aqueles que já celebraram antes.
Nesse momento, o tempo é rompido e se estabelece uma relação mágica com ele também: a repetição do rito torna presente o momento primitivo da sua realização e todos aqueles que, ao longo dos séculos, dele tenham participado.
A perspectiva cíclica do tempo dá a certeza do eterno retorno.
Embora alguns povos tenham desenvolvido a ideia de um "Outro Mundo", a vida pós-morte nunca foi um ideal Pagão, pois isso significaria ficar fora do ciclo e, portanto, da comunidade. Assim, o "Outro Mundo" (para aqueles que desenvolveram essa ideia) será apenas uma passagem entre uma vida e o renascimento. O encontro com a Deidade se dá sempre na comunhão com a Natureza, e não no Outro Mundo.
Obviamente, diferentes povos da Cultura Pagã desenvolveram suas liturgias e costumes religiosos típicos, locais e ancestrais, o que pode aparecer como diferenças entre religiões. No entanto, essas características básicas permanecem, pois são típicas do Paganismo.
Nesse momento, o tempo é rompido e se estabelece uma relação mágica com ele também: a repetição do rito torna presente o momento primitivo da sua realização e todos aqueles que, ao longo dos séculos, dele tenham participado.
A perspectiva cíclica do tempo dá a certeza do eterno retorno.
Embora alguns povos tenham desenvolvido a ideia de um "Outro Mundo", a vida pós-morte nunca foi um ideal Pagão, pois isso significaria ficar fora do ciclo e, portanto, da comunidade. Assim, o "Outro Mundo" (para aqueles que desenvolveram essa ideia) será apenas uma passagem entre uma vida e o renascimento. O encontro com a Deidade se dá sempre na comunhão com a Natureza, e não no Outro Mundo.
Obviamente, diferentes povos da Cultura Pagã desenvolveram suas liturgias e costumes religiosos típicos, locais e ancestrais, o que pode aparecer como diferenças entre religiões. No entanto, essas características básicas permanecem, pois são típicas do Paganismo.